RESUMO
No dia 7 de novembro, o Co.Labora 15, na sede do TRT-15 em Campinas, recebeu a culminância do Programa Trabalho, Justiça e Cidadania (TJC) da AMATRA XV, com alunos do 9º ano da EMEF “Zeferino Vaz”. Autoridades do Tribunal e da AMATRA XV destacaram a importância da formação cidadã e do conhecimento sobre direitos sociais e trabalho decente. Os estudantes apresentaram, de forma criativa e teatral, temas como trabalho infantil, jovem aprendiz, CLT e holerite, demonstrando o aprendizado construído ao longo do ano letivo.
No dia 7 de novembro, a Coordenadoria Regional do Programa Trabalho, Justiça e Cidadania (TJC), no âmbito da AMATRA XV, realizou no espaço do Co.Labora 15, localizado na sede administrativa do TRT-15 em Campinas (SP), a programação de culminância com os alunos do 9º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental “Zeferino Vaz”.
Culminância
A Presidente do TRT-15, Desembargadora Ana Paula Pellegrina Lockmann, destacou a importância do encerramento de um ciclo de aprendizados sobre cidadania, trabalho decente e direitos sociais. Segundo ela, o TJC busca “despertar na consciência e no coração dos estudantes do ensino médio a ideia de responsabilidade pessoal pela conquista da justiça social”.

O Presidente da AMATRA XV, Francisco Duarte Conte, agradeceu à administração do TRT-15 e aos voluntários pelo apoio ao programa, que aproxima o Judiciário da sociedade. Ele saudou os estudantes como protagonistas e ressaltou que o TJC os expôs a temas essenciais. Finalizou afirmando que, embora ninguém transforme o mundo sozinho, cada um pode transformar o seu entorno, e a união dessas pequenas ações constrói uma sociedade mais justa, humana e sustentável. Parabenizou ainda os alunos por já serem agentes de mudança.

O Coordenador Regional do TJC e Diretor Cultural e de Cidadania da AMATRA XV, Desembargador Fábio Bueno de Aguiar, celebrou as apresentações dos estudantes, que, segundo ele, “trouxeram de maneira rica conceitos básicos de cidadania, direitos trabalhistas e combate ao trabalho infantil”. Classificou o evento como o “ápice do trabalho desenvolvido durante todo o ano”.

A Secretária de Educação de Campinas, Patrícia Adolf Lutz, afirmou que o dia foi de imersão em cidadania. “É muito importante o Judiciário estar próximo da escola e da comunidade. É um privilégio termos essa parceria, porque com ela vem conhecimento — e conhecimento de qualidade — para os nossos estudantes”, declarou.

Durante o encontro, os alunos, divididos em quatro grupos, apresentaram o aprendizado e as reflexões desenvolvidas ao longo do ano letivo. Utilizando recursos teatrais e bom humor, abordaram os temas: trabalho infantil, jovem aprendiz, Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e holerite.
A estudante Clara Lins, que sonha em ser juíza, contou que a visita ao Tribunal foi marcada por alegria e descobertas, sendo sua primeira vez na instituição. Destacou a importância do TJC em sua escola, que proporcionou a compreensão de temas fundamentais do mundo do trabalho, como exploração do trabalho infantil e trabalho escravo.

O Orientador Pedagógico, Rafael Fernando da Costa, ressaltou que aproximar o Judiciário da Educação é essencial, pois os desafios para construir uma sociedade mais justa, humana e sustentável são compartilhados. “Ter juízes conversando com estudantes do ensino fundamental e abrir o espaço do Tribunal para que os alunos o conheçam é de extrema importância. Essa vivência se transforma em experiência”, afirmou.

Para a Gerente de Contratos e Licitação da CISCRE, Gisele Sampaio, participar de um projeto que leva noções básicas de direito, cidadania e sustentabilidade é motivo de honra. “O TJC é grandioso para os alunos, professores e para toda a sociedade”, declarou.

Também prestigiaram o evento: a Juíza Auxiliar da Presidência e coordenadora-geral do Co.Labora 15, Daniela Macia Ferraz Giannini; o Juiz titular da Vara do Trabalho de Aparecida, André da Cruz e Souza Wenzel; a representante da Região Sudoeste da Secretaria de Educação de Campinas, Silvia Vallezi; a Coordenadora de RH da CISCRE, Patrícia Ferreira Araújo; e os professores Paulo Érico e Monique Evelyn.
As empresas Belgo Arames e CISCRE, parceiras do programa, destinaram R$ 1.000,00 cada para a escola, a fim de contribuir com melhorias na sua estrutura. A Prefeitura de Campinas apoiou com o transporte dos estudantes até o local do evento.
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